Acompanhando os acontecimentos que envolvem a profissão Bombeiro Civil no estado do Rio Grande do Sul nos últimos 05 anos. 
Chega se a conclusão que mesmo com alguns avanços ainda falta muito, para que o entendimento sobre a necessidade e urgência de mudança de pensamento e atitudes se altere diante do quadro atual. 
Convivemos ainda, sob o prisma da conduta errada em detrimento ao que é certo, da vantagem em relação ao merecimento mais ainda, quando temos o despreparo e individuais interesses dos que se alicerçaram-se frente a profissão sob a alegação de a representar e defende lá inclusive, oriundos de outras atividades e sem nunca a ter exercido.
Não muito longe temos ainda, a infeliz propaganda enganosa através do marketing barato baseado na captação de recursos fato que leva dezenas de sonhadores ao almejo de uma oportunidade de emprego inexistente momentaneamente em face a falta de fiscalização das políticas existentes.
A notória falta de participação dos profissionais da profissão como também, o pouco engajamento dos formadores contribuem para que os avanços aconteçam em processo lesmal no estado.
Cada um defendendo seu ponto de vista, bem como seus interesses acabam por serem conviventes com inanição instaurada da profissão em âmbito Gaúcho.
Os blocos de resistência que ainda possuem capacidade de indignação são os responsáveis pelo não extermínio e o mínimo de respeito aos trabalhadores interessados que compõem a atividade.
Não obstante, é constante a utilização de lutas alheias onde muitas delas não contaram com apoio e ajuda de nenhum setor pertinente ter seus trabalhos utilizados como combustível para manutenção empresarial. Algo que não é ilegal, porém, se a contribuição dos mesmos através da participação fosse mais expressiva automaticamente, o crescimento prevencionista seria mais amplo e realmente sustentável no Estado.
A luta que se iniciou há 10 anos por meio da promulgação da lei federal 11901 continua sendo a mesma. Que se retrata, no combate a desinformação e pouca participação prevencionista na busca de seus objetivos.
O grande revés momentâneo, se traduz na fiscalização das escolas de formação de bombeiros civis por intermédio do corpo de bombeiros militar do Estado. Fato este, que pelo histórico de acontecimentos justifica se tanto, pela falta de organização e planejamento como no controle e penalização aos que se utilizam da profissão para fins não inerentes a sua finalidade.


"Que o respeito seja a tônica e que os resultados sejam as metas." 
Coluna Liberdade de expressão
Jornalista Júlio Valêncio (Reg. profis. 19127).