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Ausência de placas de iluminação e sinalização, alarme de incêndio, detector de fumaças e escada específica para saída de emergência são alguns dos problemas identificados.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e o Corpo de Bombeiros identificaram falhas no sistema de prevenção contra incêndio do Hospital Governador Celso Ramos, no Centro de Florianópolis, durante vistoria realizada nesta quinta-feira (10). A ação deu continuidade ao inquérito civil instaurado pela 33ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital após o princípio de incêndio ocorrido na madrugada de 24 de setembro deste ano.
De acordo com o Promotor de Justiça Luciano Naschenweng, foram identificados problemas no projeto estrutural do prédio, além da falta de diversas placas de iluminação e sinalização, alarme de incêndio, detector de fumaças e escada específica para saída de emergência.
Por outro lado, ainda conforme o promotor, a vistoria constatou que a maioria dos extintores de incêndio está dentro dos padrões estabelecidos pelas normas do Corpo de Bombeiros, assim como as mangueiras de hidrante.
A investigação da 33ª Promotoria de Justiça busca esclarecer e resolver falhas relativas aos extintores, ao habite-se, à falta de projeto preventivo contra incêndio, às portas de emergência, à sinalização dos corredores e aos demais sistemas vitais para o pleno funcionamento do hospital.
Agora, o MPSC aguarda documentos requisitados à direção da unidade, que tem até 21 de outubro para entregá-los.
Conforme a administração do hospital, que acompanhou a vistoria nesta quinta-feira, a Secretaria Estadual de Saúde está ciente das irregularidades, e procedimentos administrativos para avaliação das falhas e compra de materiais que fazem parte dos sistemas vitais estão em andamento.
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Membros do MPSC e do Corpo de Bombeiros durante vistoria nesta quinta (10).
Prédio inaugurado nos anos 60
O Hospital Governador Celso Ramos foi inaugurado em 1966, tem 22.000 m² de área construída e conta com unidades de internação, emergência 24 horas, unidade de terapia intensiva, centro cirúrgico, ambulatório de especialidades, serviços de diagnóstico por imagem e de apoio à diagnose e terapia.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, mais de 900 funcionários e um corpo clínico de 317 integrantes trabalham no local. O hospital atende mais de 7 mil pessoas por mês, além de outros 7 mil pacientes no ambulatório. Mensalmente, são realizadas mais de 900 cirurgias na unidade.
fonte: nsctotal
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