BOMBEIRO CIVIL E O FANTÁSTICO MUNDO DE BOBBY: 
Sem entrar no mérito direcionado a crítica ou fiscalização de comportamentos individuais. 
A cada que ano que passa, o desenrolar dos acontecimentos nos mostra com clareza o quanto ainda é defasado, o real comportamento necessário para que sejamos profissionais realmente respeitáveis e importantes diante da sociedade e opinião pública. 
Recapitulando os acontecimentos entre o antes e o depois e somando tudo isso, com base nos últimos 05 anos. 
Ainda é extremamente longo o caminho a ser percorrido até que se tenha o entendimento da extrema necessidade e união de forças entre os prevencionista, seus formadores e os que tem a real prerrogativa de lutar pelo bem comum. Fator este, de extrema relevância, para que realmente haja o completo equilíbrio entre a boa formação, Bons centros Formadores e Mercado de atuação. 
No Rio Grande do Sul nos últimos 05 anos, mesmo com a maior visibilidade aliada a algumas conquistas dentro do Estado o panorama envolvendo a profissão não mostrou evolução muito menos, alterações diante dos espaços, conquistas e visibilidade recebida durante este período. 
A falta de Interatividade e conexão, com ênfase a busca de melhorias conjuntas relacionadas entre: Formadores, Formados, Formandos e entidades tornou se não só no Estado, como em todo o país em um dos pontos de desequilíbrio entre serviços, oferta e procura regras pétreas do Mercado capitalista responsável pela absorvição de mão de obra, produtos e serviços. 
Os reflexos desta falta de Conexão Mutua entre as partes se refletem, no número de Centros Formadores, quantidade absurda de Formados, Propaganda enganosa, Descumprimento das Normativas, falta de fiscalização, preparação pedagógica, envolvimento e principalmente, pela falta de Criação de Jurisprudências para absorvição de toda esta mão de obra aparentemente qualificada para o mercado. 
SURREAL:
Como no desenho animado Chamado de: “O fantástico Mundo de Bobby” A massa Bombeiril que hoje corresponde a mais de 16 mil integrantes no Rio Grande do Sul exigem através de seus espaços Sociais contundentemente, seu lugar ao Sol no entanto, a participação ativa de grande parte na busca da proclamada melhoria quando convocada chega a ser tão cômica quanto o desenho em questão. 
Alguns dos Fatores que contribuem com este quadro são: 
Comportamentos comodistas, egocêntricos, individualistas, antiéticos, desinformativos muitas vezes proposital e ensandecidamente pregados dentro das salas de aula, falta de pesquisas de mercado e principalmente, a falta de participação dos envolvidos ainda é o fator a ser combatido para o alcance conjunto de demandas. 
Estes fatores, são decorrências do aumento na formação e dos considerados nômades profissionais e empresariais que migram constantemente para outros ramos de atividade sem se importar com os sinais dados pelo mercado que sem condições de absorver a quantidade absurda de pessoas, duramente se manifesta através da falta de emprego formal, abertura de novos postos, também pela falta de envolvimento empresarial para mudança do quadro que se reflete, sob a forma de valores irrisórios pagos quando há aos trabalhos realizados intermitentemente porém, sem a perspectiva de alternativas devido à pouca ou quase nenhuma preocupação para mudança desta situação por todas as partes envolvidas. 
No caso específico dos Bombeiros Civis Ressalta se, que este pouco envolvimento e participação pode ser explicado pela migração fácil e sem comprometimento de profissionais de outras áreas de atividade aliadas a profissão que neste ano, completou somente 10 anos. Fato este, que pode explicar o comodismo e amadorismo como categoria profissional realmente atuante que deveria ser. 
No Geral a mudança deste quadro, só se dará quando todos entenderem que sem campo de atuação toda e qualquer formação, ou profissão seja ela qual for! deixa de cumprir sua finalidade. Por isso a necessidade urgente de envolvimento e Participação. 
E Por fim! e no final das contas, diante da continuidade desta situação as poucas oportunidade disponíveis serão determinadas pelo próprio mercado que pune, determina, e quem escolhe entre os bons e ruins, os competentes ou não! e os que realmente tem condições de nele permanecer.

Coluna Liberdade de Expressão 
Júlio Valêncio Jornalista: (Reg. profis. 19127).