Vítima de choque elétrico está na UTI, mas quadro é estável.
O jovem de 16 anos que foi vítima de descarga elétrica na tarde desta segunda-feira, no Centro II, em uma empresa de lavação, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Azambuja e seu quadro de saúde é considerado estável. Ele sobreviveu após ser vítima do choque elétrico que o fez perder a consciência e ser reanimado após várias tentativas.
Apoio aéreo
Assim que o Helicóptero Arcanjo ser acionado com o suporte avançado, cerca de quatro ou cinco minutos a aeronave pousou no terreno próximo à Rodoviária de Brusque, onde uma viatura dos bombeiros já aguardava para conduzir os profissionais ao local da ocorrência, bem próximo dali.
Chegando lá, a equipe iniciou imediatamente os procedimentos de reanimação. Foram quinze minutos de massagens e ele retornou, além do tempo já feito pelo bombeiro civil, e a vítima voltou a respirar. Então, foi estabilizada pela equipe e conduzida estável ao Hospital Azambuja, juntamente com a equipe médica do Arcanjo e Unidade Básica do SAMU na ambulância dos bombeiros.

A ajuda imprescindível
O apoio inicial do aluno Bombeiro Civil Maicon Hedler foi imprescindível logo nos primeiros instantes que o caso ocorreu até a chegada das equipes do Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), além do Arcanjo.
“Foi tudo muito rápido. Cheguei no local e até então a minha ideia era fazer uma lavação no meu carro e, quando cheguei, devido ao calor, pensei em tomar uma Coca-Cola. Quando sentei para beber o refrigerante, começou um aglomero e muitos berros. Fiquei atento e notei que todo mundo saiu correndo dizendo ‘desliga, desliga’ e automaticamente pensei que pudesse ser uma descarga elétrica, mas eu não tinha visão do rapaz”, relata Maicon.
Maicon lembra que não pensou duas vezes em ajudar mas, inicialmente, pediu para que alguém chamasse o Corpo de Bombeiros, o que foi feito imediatamente. Maicon então foi até a vítima e a viu contraída. Ao se certificar de que a energia do local estava desligada, notou que o jovem estava inconsciente, mas ainda respirava. “A primeira coisa que eu fiz foi estabilizar as vias aéreas dele, e manter a cervical estabilizada. A situação se agravou e houve uma suspeita de Parada Cardiorrespiratória (PCR). Naquele momento vi que ele deu uma respirada funda, parou e não voltou”, conta.
Maicon pediu ajuda para estabilização das vias aéreas e, automaticamente, iniciou as massagens cardíacas, ao mesmo tempo que também falava com os bombeiros por telefone, comunicando o estado da vítima. “Eu não parei de fazer as massagens, porque o RCP é muito importante para manter o sangue correndo no cérebro e o oxigênio não parar”.
Com a chegada das equipes, Maicon permaneceu fazendo o procedimento de reanimação cardiopulmonar até o momento que um dos bombeiros disse: ‘ele já está respirando’. Em seguida, após os procedimentos necessários, a vítima foi imobilizada e levada ao hospital estável.